O projeto Bem casado é desenvolvido no teatro de dança onde sempre temos dois espetáculos diferentes na mesma noite ou duas Cias diferentes.Nessa segunda edição a Cia Urgente de Teatro, de Vitória (ES), traz o espatáculo “Metropolis” inspirado na obra de Fritz Lang que foi um cineastra, realizador, argumentista e produtor nascido na Áustria, mas que dividiu sua carreira entre a Alemanha e Hollywood.O espetáculo questiona a modernização que transformou o homem em um ser que reproduz e não sente mais emoções, um homem sempre em busca das pílulas que podem satisfazer suas necessidades mesmo que isso signifique não sentir mais. Com uma mistura entre voz, corpo e imagens os dois únicos personagens são praticamente iguais pois estão representando a massificação da humanidade, uma sociedade sem expressão, porém o que difere um do outro é o fato de um deles não ter tomado a pílula que não o permite pensar e exatamente ai que começa tudo, com uma luz verde o espetáculo nos leva para um mundo onde somos vermes, a música é totalmente tecnológica e lembra o barulhos das máquinas da indutrialização.A direção é do Marcelo Ferreira que é formado em jornalismo. Ele buscou em filmes como Metropolis, Tempos modernos entre outros entender a sociedade contemporânea.
Já em Solo a Dois, do coreógrafo Alex Soares, temos o tema realidade X virtualidade.Aqui ele interage com a tecnologia, em meio a projeções de vídeos e imagens o corpo dialoga com a virtual até chegar a um colapso nervoso. Na cena final é projetado um relógio no peito do bailarino que vai fazendo contagem regressiva até a morte total. Com isso ele nos questiona até onde queremos ir com a tecnologia, nos a dominamos ou viramos reféns.
Esses espetáculos tem como foco questionar a Industria Cultural que se criou em volta da arte, aqui a arte na fica apenas na estética, ela cumpre seu papel social que é nos fazer refletir sobre a realidade.
Já em Solo a Dois, do coreógrafo Alex Soares, temos o tema realidade X virtualidade.Aqui ele interage com a tecnologia, em meio a projeções de vídeos e imagens o corpo dialoga com a virtual até chegar a um colapso nervoso. Na cena final é projetado um relógio no peito do bailarino que vai fazendo contagem regressiva até a morte total. Com isso ele nos questiona até onde queremos ir com a tecnologia, nos a dominamos ou viramos reféns.
Esses espetáculos tem como foco questionar a Industria Cultural que se criou em volta da arte, aqui a arte na fica apenas na estética, ela cumpre seu papel social que é nos fazer refletir sobre a realidade.
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Nota 9S